Ao contrário da imagem que costuma passar esse ramo, a maioria dos profissionais percorre um longo caminho até conquistarem uma posição confortável no mercado e nem sempre a remuneração é justa. O salário médio de uma modelista, por exemplo, é cerca e R$ 800. Os estilistas, profissionais que trabalham com uma produção pequena, terminam gastando bastante na contratação de pessoal e, por isso, precisam ser bem conhecidos no mercado para que as coleções e a relação custo-benefício valham a pena. A exclusividade tem seu preço.
Em Pernambuco, esse mercado tem crescido bastante nos últimos 20 anos. Hoje, os 15 mil empreendimentos instalados no Polo de Confecções do Agreste - que engloba as cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Caruaru e Surubim - absorvem grande parte dos profissionais formados em cursos de moda como o da Faculdade Boa Viagem, do SENAC e da especialização oferecida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O sucesso no empreendedorismo do polo se reflete no faturamento: R$ 1,7 milhão; o que representa 3% do faturamento da indústria de confecções no País. A busca agora é pela excelência, pela qualidade. Assim, explorar as possibilidades de negócio tanto pela exclusividade quanto pelo ramo industrial é um desafio para os que se interessam por moda, em Pernambuco e no Brasil.
Fonte JC ONLINE
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Moda além das passarelas
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