16 de novembro de 2011

Após crise, pesquisa revela otimismo de comerciantes do Agreste de PE

 

Do G1 PE.

Foto: Revista Desafio.  

Os comerciantes e donos de confecções em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, estão otimistas com as vendas para o fim de ano. É o que revela uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio), no município. O resultado do estudo é um sinal de que o impacto negativo do caso do lixo hospitalar, que teria vindo dos Estados Unidos para uma empresa da cidade, está sendo superado.

De acordo com a pesquisa, no ano passado, a estimativa de gastos dos consumidores foi de R$ 869,23. Este ano, esse valor subiu para R$ 913,77. Para aqueles que compram em atacado, a expectativa de gastos é de R$11,4 mil – R$ 5 mil a mais do que o ano de 2010, que registrou R$ 6.5 mil.

“O Polo é o principal fornecedor de confecção do Agreste. O Nordeste confia no Polo e isso está refletindo, de forma bem expressiva, nos números da pesquisa”, afirma o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Capibaribe, Bruno Bezerra.

O comportamento dos compradores mudou depois que contêineres com suposto lixo hospitalar foram apreendidos no Porto de Suape. A encomenda foi feita por uma empresa do Polo de Confecções do Agreste. O receio dos clientes foi sentido no bolso dos feirantes. Na primeira feira de rua, realizada depois da interdição da empresa suspeita, os comerciantes estimaram que as vendas no setor de confecção tenham caído em torno de 50%.

Agora, esses clientes estão de volta. É o caso do comerciante José Inácio Rodrigues, que saiu de Itabuna, na Bahia, e viajou 15 horas para comprar no Polo de Confecções do Agreste, o 2º maior do Brasil. “É bem melhor comprar aqui do que na minha região. Está sendo uma expectativa maravilhosa para este final do ano”, diz.
 

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