Em camundongos, produção de substância é afetada pela criação.
Peso e quantidade de gordura também são afetados.
O carinho da mãe pode ter influência química sobre o cérebro do filho, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (14) pela revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”.
A equipe liderada por Carola Eva, da Universidade de Turim, na Itália, estudou a atuação do neuropeptídeo Y em camundongos. Essa substância é um neurotransmissor, ou seja, age na interação entre os neurônios.
O neuropeptídeo Y ajuda a controlar a ansiedade e o apetite e a regular a energia no corpo. Em um primeiro experimento, os cientistas cortaram completamente a produção dele no cérebro, e se surpreenderam com um impacto pequeno no funcionamento do corpo.
Em seguida, os pesquisadores criaram camundongos geneticamente modificados para que o receptor pudesse ser seletivamente desativado no sistema límbico do cérebro, que ajuda a controlar a emoção e a ansiedade.
Os camundongos modificados ficaram mais ansiosos e tinham menos gordura do que os animais normais do grupo controle. Porém, isso só aconteceu quando os camundongos foram criados por um tipo de camundongo conhecido por oferecer cuidados maternos intensos, fazendo carinho nos filhotes. Quando outros tipos de camundongo foram testados, os efeitos voltaram a ser pequenos.
A conclusão do estudo é que a produção do neurotransmissor no cérebro depende do carinho da mãe. Segundo os autores, esse carinho pode controlar a ansiedade.
Fonte: G1 e a colaboração de Wendell Galdino.
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