A equipe de investigação da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Caruaru, concluiu que a estudante Ariane Andréia Roberta da Silva, de 11 anos, que morreu ao dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na noite de 04 de maio deste ano, foi estuprada e assassinada pelos tios Daniel Severino da Silva, de 19 anos e o outro de 17 que moravam na casa da vítima.
A informação inicial que chegou a polícia, dava conta que na tarde daquela data, a menor havia tentado o suicídio, ingerido chumbinho ( veneno de matar rato) e em seguida foi de bicicleta do bairro Santa Rosa onde morava, até a casa da avó no sítio Cipó, numa distância da aproximadamente 3 quilômetros. O delegado Márcio Cruz, que investiga o caso, desconfiou da versão e três dais após a morte da menor começou a desvendar o mistério, ao descobrir que a criança não foi envenenada e sim espancada e esganada, tendo sido estas as causas da morte. De pronto ele intimou os familiares para prestarem esclarecimentos, nisso, o tio da criança, um menor de 17 anos, confessou que a espancou com socos nas costas e apertou o seu pescoço. Alguns dias após, o IML informou que a menor foi estuprada.
O delegado Cruz, se empenhou nas investigações com a sua equipe e descobriram que a menor foi violentada sexualmente no dia do crime e que os estupros constantes eram praticados pelos dois tios da menina, que moravam na casa da vítima. A criança que já vinha sendo abusada há alguns meses ameaçou denunciá-los a mãe que é irmã dos acusados e o menor resolveu matá-la por meio de espancamento e esganadura, a fim de evitar a delação.
Diante das provas e dos relatos, Dr. Márcio Cruz, representou na justiça e solicitou o recolhimentos dos suspeitos e foi prontamente atendido com a decretação da prisão temporária de Daniel Severino, que negou os estupros e mesmo assim foi recolhido ao presídio Juiz Plácido de Souza e do menor que confessa apenas o homicídio e foi acolhido a Funase de Caruaru.
A prisão de Daniel Severino, tem validade de 30 dias, prorrogável por mais 30, mas de acordo o delegado Márcio, as provas existentes contra os acusados são mais que suficientes para fechar o inquérito e solicitar a prisão preventiva do Daniel.
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