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18 de março de 2016

PF fecha um dos maiores pontos de rinhas de galos em Pernambuco

A Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal (PF), com apoio do Ibama fechou um dos maiores pontos de rinhas de galos em Pernambuco. Mais de 130 pessoas foram detidas, entre elas um oficial da Polícia Militar de Pernambuco, proprietário do imóvel e criador de diversas aves. A operação, realizada nesta quinta-feira, em Gravatá, Agreste do estado, conseguiu apreendido cerca de 170 animais.

A prática ilegal acontecia no Loteamento Santana, para onde seguiu a equipe formada por 25 policiais federais de Recife e Caruaru, além de cinco fiscais do Ibama, baseados em informações levantadas durante investigação, de que em u galpão de díficil acesso, os animais eram colocados para brigar em competições e apostas em dinheiro. Os prêmios auferidos nos campeonatos de rinhas de galo promovido pelo Clube Pena Forte variavam de R$ 1.500,00 a 20 mil para o galo campeão e de R$ 500,00 para R$ 10 mil para o tratador do animal.

Em outros pavimentos do estabelecimento foram encontrados 160 galos de propriedade do policial militar que, além de treiná-los para as rinhas, também utilizava o local como arena para que as brigas fossem realizadas. O espaço “Pena Forte” contava com ar condicionado, cadeiras para os espectadores, sistema de som, aparelho de televisão e venda de lanches, acessórios para os galos e participantes.

Todas as 130 pessoas foram revistadas, não sendo encontrado nenhum objeto que motivasse prisões em flagrante. No entanto, dois policiais militares estavam no local armados, sendo um cabo e um soldado que faziam a segurança do espaço. Por não estarem com animais e não terem participado dos eventos, tiveram os dados registrados para encaminhamento à Polícia Militar para que a corregedoria possa averiguar possíveis irregulares disciplinares. 

Após serem identificados, 120 pessoas foram liberadas e 10, que que estavam com animais, receberam multas no valor de R$ 3 mil por animal. O oficial, que tinha cerca de 160 animais, recebeu uma multa no valor de R$ 500 reais por animais. Caso as multas não sejam pagas, essas pessoas terão os nomes negativados no SPC e Serasa, os impossibilitado de fazer várias transações comerciais e financeiras. 

O oficial e os 10 suspeitos foram levados até a Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, onde foram autuados em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres ou domésticos. A pena é de três meses a um ano de prisão e multa. 
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