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4 de outubro de 2016

Ordem de Serviço para a primeira etapa do projeto já foi assinada

Mais um  projeto hídrico  será iniciado pelo Governo de Pernambuco para  enfrentar a crise hídrica  no Agreste. Na próxima semana, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) dará início às obras da Adutora do Moxotó, empreendimento que tem o desafio de levar água do Rio São Francisco para 325 mil pessoas de sete municípios do interior do Estado. No total, serão investidos cerca de R$ 100 milhões na adutora, que vai atender Arcoverde, no Sertão, e Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, Tacaimbó e São Bento do Una, no Agreste, municípios  que estão sendo castigados pelo quinto ano  consecutivo de seca. Todas essas  cidades estão em situação crítica de abastecimento de água.

A  Ordem de Serviço para o início da  primeira etapa da Adutora do Moxotó já foi assinada e a empresa vencedora da licitação já está  organizando o canteiro  da obra. O projeto total é composto por três estações elevatórias ( sistema de bombeamento) , a captação no Reservatório do Moxotó - a partir de um canal de aproximação localizado no Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco - e a implantação de 70 quilômetros de extensão de adutora. Trata-se  de uma obra estruturadora que será realizada em três etapas e ao longo de  15 meses.

Para a primeira etapa, está prevista a construção de 33 quilômetros de adutora de ferro fundido de 600 mm de diâmetro. As tubulações irão margear a BR 232, entre as Estações de Bombeamento de Água Bruta (EB-1), que fica ao lado do Reservatório do Moxotó, na Transposição do Rio São Francisco, e a Estação de Bombeamento Intermediária (EB-2), localizada em Cruzeiro do Nordeste, distrito de Sertânia. A Barragem do Moxotó faz parte do projeto do Governo Federal e já foi construída no distrito de Rio da Barra, em Sertânia. “ A  expectativa é que ela comece a receber água do Rio São Francisco até o final deste ano, a partir do avanço das obras do Eixo Leste”, afirma o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa , Rômulo Aurélio Souza.

Segundo  o diretor, a adutora do Moxotó é um projeto importante da Compesa pois vai promover a retomada do abastecimento regular de água nessas sete cidades, que ficarão livres do regime de rodízio.. “Nos próximos dias devemos  publicar o edital  para a construção da  segunda etapa, que se refere à implantação das três estações elevatórias, captação e mais o trecho de adutora que vai de Cruzeiro do Nordeste até Arcoverde", revela  Rômulo Aurélio, diretor Técnico de Engenharia.

De acordo com o diretor, a  Adutora do Moxotó fará a condução da água entre a Estação Elevatória-1 e as Estações de Tratamento de Água (ETA) de Arcoverde, onde  o sistema será interligado a Adutora do Agreste, projeto que também está em execução pela Compesa, e através desta conduzirá água para as  ETAs Pesqueira, Sanharó e Belo Jardim e, através do sistema integrado do Bitury, vai transportar água tratada até as cidades de Tacaimbó, São Bento do Una e parte de Sanharó.
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