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14 de maio de 2017

'A astúcia é a arma do sertanejo', defende Jessier Quirino antes de novo espetáculo no Recife

A simplicidade da vida no interior, a astúcia e a forma de falar do homem sertanejo são inspirações para a poesia do músico, arquiteto e declamador paraibano Jessier Quirino. Além de escritor, ele interpreta e atua os causos no novo espetáculo Xerém com graxa, com apresentações neste sábado (13) e domingo (14), às 20h30, no Teatro RioMar, no Pina. "A minha poesia retrata um sertão que já nem existe mais. Ela encontra um ancoradouro no passado, que não é distante. Mas há algo saudosista para a realidade atual", Xerém com graxa é um recital solo de 1h30 de duração, baseado na temática interiorana. O cenário, uma tela assinada pelo artista plástico Shico Leite, com 16m de largura por 5m de altura, perminte que o público crie o ambiente lúdico para as histórias e personagens que ele conta. "Como bom sertanejo, Shico teve total liberdade para criar. Ele desenhou personagens e dei os nomes. Tem o Antônio Porqueiro, Bibi de Mané do Cego - o avó é o Cego e Mané é o pai - Dona Abigail, Dona Anorina e a jumenta Frodite. É muito comum as pessoas terem um passado antropológico atrelado ao nome", aponta.

No palco, Jessier tem o aporte da sonoplastia e da iluminação. Durante o show, ele encena um programa de rádio, com notícia e propagandas e há espaço para improviso. "Tive muita influência do rádio, esse lado imaginativo que o rádio instiga. Sozinho, tenho mais liberdade e não preciso que obedecer a rigidez de um fundo musical. Crio a espinha dorsal básica e vou costurando", explica o autor, que tem nove livros publicados, dois CDs e o DVD Vizinhos de grito

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